domingo, 8 de março de 2015

SOCIOLOGIA / ATUALIDADES: 8 de MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

SOCIOLOGIA / ATUALIDADES
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08 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

No começo do século 20, as transformações sociais que acompanharam o avanço das sociedades industrializadas deixaram as mulheres em desvantagens em relação aos homens. Elas entravam no mercado de trabalho, mas não tinham os mesmos direitos trabalhistas.

Nesta época, os primeiros movimentos feministas surgiram em meios aos partidos socialistas e sindicatos, nos Estados Unidos e no Reino Unido. As reivindicações eram, basicamente, trabalhistas e sociais. Até então, as mulheres eram tratadas como propriedades de seus maridos.

Havia também as sufragistas, que faziam campanha pelo direito do voto feminino, aprovado pelos parlamentares ingleses em 1918 e, um ano depois, pelos americanos. No Brasil, as mulheres só tiveram direito ao voto a partir de 1932.

O Dia Internacional da Mulher foi criado oficialmente em 1910, durante a Segunda Internacional, realizada por partidos socialistas em Copenhague, Dinamarca. No mesmo congresso foi instituído o 1º de Maio como Dia do Trabalho.

No ano seguinte, ocorreram as primeiras manifestações na Alemanha, Áustria, Dinamarca e Suíça, em 19 de março. A partir de 1913, a data oficial passou a ser 8 de março, mantida até hoje.

Em 25 de março de 1911, uma tragédia chamou atenção do mundo para as péssimas condições do trabalho feminino. Um incêndio numa fábrica de roupas femininas em Nova York matou 146 trabalhadores, sendo 30 homens. As vítimas eram imigrantes e, algumas, de apenas 12 anos de idade.

Nos anos 1960 e 1970, a mudança nos costumes incorporou o movimento feminista ao cotidiano. O foco das lutas, neste período, era a igualdade de direitos. Ficaram famosos, nos Estados Unidos, os protestos que terminavam com a queima de sutiãs. Também na década de 1960 foi criada a pílula anticoncepcional, um avanço importante para a saúde feminina.



Violência

Atualmente, o Dia Internacional da Mulher comemora das conquistas de um século de reivindicações. O voto feminino é quase universal e as mulheres ocupam cargos antes exclusivos para homens, inclusive de lideranças políticas. A violência doméstica, que antes era considerada um assunto familiar (“Em briga de marido e mulher, quem é de fora não mete a colher”, diz o ditado popular), hoje conta com legislação específica em dois terços dos países.

Apesar disso, as mulheres continuam em desigualdade em relação aos homens. Elas ganham menos fazendo o mesmo trabalho, têm menos representatividade política e menos acesso à educação – dois entre cada três analfabetos são do sexo feminino.

A violência contra a mulher ainda é rotineira em países pobres e no mundo mulçumano. De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), até seis em cada dez mulheres sofrem violência física e/ou sexual durante a vida. A iraniana Sakineh Mohammadí Ahstiani se tornou símbolo dos direitos humanos depois de ser condenada a pena de morte por apedrejamento. 



Aborto

Na segunda metade dos anos 1980 surgiram as delegacias especializadas, as primeiras da América Latina. Em 2006 foi criada a Lei Maria da Penha, que tornou mais rigorosa a punição por crimes de violência doméstica.

Hoje, uma das bandeiras do movimento feminista no Brasil é a descriminalização do aborto. Pelo menos 19 projetos sobre o assunto tramitam no Congresso. Porém, como o tema é polêmico, os parlamentares adiam ao máximo a discussão.

No campo da política, aliás, a disparidade persiste. A despeito da reeleição de Dilma Rousseff, o Brasil ocupava (em 2011) o 108º lugar em relação à presença feminina nos parlamentos, num ranking de 188 nações feito pela União Interparlamentar.

Cem anos de luta pela emancipação trouxeram muitas conquistas – direito ao voto, divórcio, acesso à universidade e ao mercado de trabalho –, mas a realidade das mulheres, sobretudo em países pobres e muçulmanos, ainda é de desigualdade e discriminação.

Fonte:http://educacao.uol.com.br/atualidades/



CONCEITOS SOCIOLÓGICOS:



O Conceito de Gênero e suas Representações Sociais:

Em primeiro lugar é importante definir as relações de sexo, gênero e sexualidade, com frequência, que são erroneamente usados como sinônimos. Quando conceituamos sexo, refere-se às características biológicas de homens e mulheres, ou seja, às características específicas dos aparelhos reprodutores femininos e masculinos, ao seu funcionamento e aos caracteres sexuais secundários decorrentes dos hormônios. 

Sobre esta questão Bourdieu (2003) nos explica:

Definindo gênero, podemos dizer que se refere às relações sociais desiguais de poder entre homens e mulheres que são o resultado de uma construção social do papel do homem e da mulher a partir das diferenças sexuais.

O conceito de sexualidade refere-se ao dado sexual, que se define pelas práticas erótico-sexuais nas quais as pessoas se envolvem, bem como pelo desejo e atração que leva a sua expressão (ou não) através de determinadas práticas. Esse dado também é chamado por alguns/as de “orientação sexual”, e comumente classifica as pessoas em “heterossexuais”, “homossexuais” e “bissexuais”.


O papel do homem e da mulher: É constituído culturalmente e muda conforme a sociedade e o tempo. Esse papel começa a ser construído desde que o (a) bebê está na barriga da mãe, quando a família de acordo à expectativa começa a preparar o enxoval de acordo ao sexo. Dessa forma, cor de rosa para as meninas e azul para os meninos. Depois que nasce um bebê, a primeira coisa que se identifica é o sexo: “menina ou menino” e a partir desse momento começará a receber mensagens sobre o que a sociedade espera desta menina ou menino. Ou seja, por ter genitais femininos ou masculinos, eles são ensinados pelo pai, mãe, família, escola, mídia, sociedade em geral, diferentes modos de pensar, de sentir, de atuar. 



O conceito de gênero é definido uma construção sociocultural, que atribui a homem e mulher papéis diferentes dentro da sociedade e depende dos costumes de cada lugar, da experiência cotidiana das pessoas, bem como da maneira como se organiza a vida familiar e política de cada povo.


Desse modo, as mulheres são vistas como passivas atribuindo-lhes as qualidades como paciência, fragilidade, emoção, enquanto as qualidades ativas como agressividade, força, dinamismo, que caracterizam o masculino. Assim, o conhecimento do gênero permite pensar nas diferenças sem transformá-las em desigualdade2, ou seja, sem que as diferenças sejam ponto de partida para a discriminação.


Desde pequena a mulher é conduzida ao papel que deve desempenhar, sendo estimulada em brincadeiras consideradas tipicamente femininas, como bonecas, casinha, entre outras. Os brinquedos infantis expressam as diferenças de sexo, mais que os instintos naturais, uma convenção social.



Representações sociais: o masculino e o feminino

Inúmeros são os instrumentos de socialização para conformação de identidade de gênero. Relações sociais complexas interagem em diversos níveis, sejam eles no âmbito familiar, comunitário e nas políticas públicas que se fazem presentes, não só no domínio das práticas, mas também no domínio psíquico. 

Tais relações definem-se, portanto, pela colocação de papéis sociais, representações e expectativas de comportamentos, partindo de uma caracterização biológica do masculino e do feminino, da masculinidade e da feminilidade.

Ademais, essa definição restrita de papéis sociais dá origem à relação de opressão, exploração e domínio. A natureza da mulher é a todo o momento, passível de ser perdida, sendo assim é necessário que ela seja constantemente apreendida, controlada, vigiada, entende-se então que perder a feminilidade ou a masculinidade é uma ameaça constante, e para que isso não ocorra existem regras que devem ser acatadas desde infância, nos tipos de brincadeiras, nos modos, próprio de ser meninos e meninas.


O afastamento da mulher da esfera doméstica, seu “lugar natural”, é muitas vezes tido como uma degradação moral, consequência da exploração capitalista.


Essa afirmação pode ser observada ainda na infância, constatando que as meninas brincam com panelinhas, bonecas, de casinha, sendo motivadas através dos brinquedos, a maternidade e cuidar do lar e da família, reprodução da prole. Os meninos brincam com carrinhos, de bombeiro, polícia, caminhão, bicicleta, brincadeiras diretamente ligadas a profissões, imputando a idéia de que, ao homem cabe a função de trabalhar para sustentar a família.

Fonte: http://www.efdeportes.com/efd176/o-conceito-de-genero-e-suas-representacoes-sociais.htm

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