sábado, 17 de maio de 2014

SOCIOLOGIA: RENASCIMENTO

SOCIOLOGIA:

9° ANO: TURMAS A,B, e C.

COLÉGIO IBITURUNA


Movimento Renascentista ou apenas Renascimento foi o nome dado ao Renascimento Cultural que aconteceu durante os séculos XIV, XV e XVI na Europa, e que procurava resgatar a cultura esquecida durante os tempos medievais. 

As principais características do Renascimento foram o Racionalismo, Experimentalismo, Individualismo e Antropocentrismo. Uma grande característica do Renascimento foi o Humanismo que valorizava o homem, que a partir daí começou a ser tratado como ser racional e posto assim no centro do Universo. O Renascimento também foi marcado por importantes descobertas científicas, notadamente nos campos da astronomia, física, medicina, matemática e geografia. 

O Renascimento nasceu na Itália, mais especificamente nas cidades que enriqueceram com o comércio no Mediterrâneo. Porém com a expansão marítima a ideia Renascentista foi divulgada por diversas partes do mundo como na Inglaterra, Alemanha e os Países Baixos. 
O Renascimento foi muito importante também, porque foi a principal influencia dos pensadores Iluministas do século XVII. 


O RENASCIMENTO CONTRIBUIU PARA O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA


As condições intelectuais do surgimento da sociologia podem ser encontradas desde a Grécia Antiga, com o racionalismo grego. Que infelizmente foi esquecido na Idade Média, onde o pensamento era essencialmente teocêntrico – pensamento centrado em Deus, onde todas as explicações eram religiosas - e quem não segia as regras da Igreja Católica era torturado e condenado à morte. Dessa forma, muitos historiadores consideram a Idade Média como a “Idade das Trevas”, pois não se produzia conhecimento. 

Todavia, no século XV, renasceria aqueles antigos valores clássicos da Grécia Antiga, cujo conhecimento era muito valorizado. Nesse período conhecido por Renascimento houve muitos progressos para sociedade em termos de conhecimento. Pois, valorizava-se a razão, o individualismo e a natureza. Deixa-se de lado o misticismo ingênuo que predominava na Idade Média e é adotado o pensamento antropocêntrico, onde o homem está no centro de tudo. Sendo assim, pode-se observar que nesse período renascentista ocorre uma mudança no modo das pessoas verem o mundo e a sociedade. E esses pensamentos contribuíram para o surgimento de diversas ciências, inclusive a Sociologia.

A Revolução Científica, que ocorreu no século XVI, aconteceu quando houve a separação da ciência com a filosofia. Agora a ciência se tornava um conhecimento mais estruturado e prático.Surge o método científico de Francis Bacon, baseado na observação direta dos fenômenos, na experimentação e demonstração.Decerto, a Revolução Científica possibilitou que as teorias fossem cada vez mais aperfeiçoadas, fornecendo às pessoas uma compreensão melhor sobre o mundo. Então, esse sucesso nas explicações científicas acabou fazendo alguns pensadores da época se questionarem: Se a Ciência obtinha sucesso na explicação da natureza, poderia também explicar a sociedade?


ALGUNS ARTISTAS DO RENASCIMENTO

MICHELÂNGELO: 

"A CRIAÇÃO": Uma das mais conhecidas (e reproduzidas) passagens das pinturas do teto da Capela Sistina. Deus é ativo, seu corpo tensionado tende em direção a Adão, apontando com a dádiva do espírito. Adão é passivo, está reclinado sobre a terra, sua mão esboça um gesto em direção ao Criador. O formato curvílineo de seu corpo é a exata contrapartida formal da curvatura do corpo de Deus. A anatomia dos corpos é perfeita, porém exagerada, criando um gigantismo de proporções, típico do artista.

Uma infinidade de sentimentos perpassam pelo rosto do extasiado Adão. Um misto de admiração e respeito, que amplificam a a sua passividade e impotência. Os olhos fixos no Criador aguardam com reverência o toque de Sua mão. Estas mãos são, ao lado da Última ceia de Leonardo, talvez a obra mais reproduzida da história da arte. Impressionante momento, Michelangelo soube plasmar, em um único ícone, toda a carga espiritual e expressiva da passagem bíblica. Deus ainda não tocou Adão, e este minúsculo espaço que existepara a concretização da existência da raça humana, hiato entre o ser e o não ser, concentra toda a energia do nosso anseio de existir.

"PIETÁ": Michelangelo esculpiu esta cena ('Piedade') quando tinha 23 anos. Ao saber que um apreciador recusara-se a acreditar que alguém tão jovem pudesse esculpir obra de tal magnitude, Michelangelo talhou seu nome na faixa que atravessa o seio da Virgem. Foi a sua única escultura assinada. O tema da Mãe com seu Filho morto ao colo é um dos mais dramáticos da iconografia cristã.

A beleza trágica do grupo deriva de seu classicismo, onde se somam a angústia do momento com a serenidade da composição triangular, e especialmente na postura contida da Virgem. Há um clima de melancolia, de profundo pesar, mas sem o sofrimento que caracterizou inúmeras outras representações da mesma cena, feitas por outros artistas. Tecnicamente, o trabalho de talha do mármore é perfeito, o acabamento polido, até que a superfície branca da pedra parecesse translúcida. Contribuem para a qualidade da anatomia do corpo de Cristo os inúmeros estudos que Michelangelo realizou com cadáveres.

LEONARDO DA VINCI: 
"A ÚLTIMA CEIA": A Última ceia talvez seja a imagem cristã mais difundida da história. Segundo Leonardo, o objetivo era retratar a 'intenção da alma humana' através dos gestos e membros dos personagens, isto é, mais do que expressar os estados emocionais, retratar a vida interior de cada um dos apóstolos. Para conseguir este objetivo, consta que o artista percorria as ruas da cidade, inclusive as prisões, em busca dos rostos cuja expressividade lhe parecia ser adequada para cada um dos apóstolos.

Cristo posiciona-se ao centro da composição, e para ele convergem as linhas em perspectiva da sala. Ele parece resignado, enquanto os apóstolos debatem-se, como se houvera sido o momento exato em que ele revela que um deles o trairá. Dispostos em grupos de três, cada um reage à afirmação segundo suas disposições. A figura de Judas sempre havia sido um problema compositivo a todos os artistas que pintaram esta cena, pois era equivocado representar o traidor do Salvador junto aos outros apóstolos. Ao mesmo tempo em que fazia parte da ceia, devia ser excluído do convívio dos apóstolos. Outros artistas, como Andrea del Castagno haviam resolvido o problema teológico com a separação espacial de Judas do grupo, o único posicionado de costas para o observador. Isto o identificava ao mesmo tempo em que o excluía dos outros. Na Última Ceia de Leonardo, Judas é misturado aos outros apóstolos, e apenas seu perfil sinistro e rancoroso sugere ali estar sua pessoa.

Fonte: 

www.auladearte.com.br
www.historianet.com.br

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